Por Ir. Luiz de Santa Filomena
Revisão e imagens : Ir. Maria Madalena
Hoje, nessa festa de São Lourenço Mártir, a Santa Igreja nos presenteia com essa maravilhosa liturgia, que nos enche de graça e precioso exemplo.
O fundador da Fraternidade Ordem da mãe de Deus - Saletianos, foi interrogado por um Frei da Fraternidade com a seguinte pergunta:
- Nós dê nesse dia de São Lourenço Mártir, em poucas palavras a diferença
e de CELIBATO?
O fundador com muita presteza, prontamente responde o interesse do Frei. Apenas transcreverei aqui as palavras do nosso Padre fundador.
A castidade tem que estar presente em qualquer estado de vida, a castidade do casamento dentro do Matrimônio é a fidelidade ao uso da sexualidade dentro de estado de vida Matrimonial. Já o Celibato é renunciar ao uso legítimo do sexo para um homem e uma mulher casada, fazendo violência ao seu próprio desejo para imitar Cristo que estava no mundo. Mas, além deste mundo, para apontar para a vida eterna (céu) onde não nos casaremos e nem nos daremos em casamento.
Podemos muito bem apenas mostrar apenas alguns significados, que em poucas palavras muito bem expressas pelo Padre, existem nessa breve explicação.
O significado etimológico de castidade (CASTITAS, idem, de CASTUS, “puro, retirado de, separado”, de CARERE, “cortar fora”) ou também de "CASTUS", puro; de CARERE, “ser cortado de”, com a idéia de não ser contaminado. Celibato vem do Latim CAELEBS, “não casado, solteiro celibatário se acrescentou o sufixo -ARIUS, “pertencente a, relacionado com” , mas do LATIM o significado vem de CAELUM= vida celeste.
Hoje, São Lourenço Mártir, onde vemos que ele era um Levita, ou seja, um CELIBATÁRIO, um diácono, então ele já tinha sido separado, um dos sinônimos da castidade é a santidade, que significa “SEPARADO" ele já vivia separado do mundo para ser só de Deus, e quando chegou a hora dele dar a prova máxima de amor a Deus, ele estava preparado para responder sim, ele que já tinha renunciado ao uso legítimo do sexo no Matrimônio para ser DIÁCONO e estava capacitado para se entregar inteiramente a Deus na Hora do Martírio.
Eis as palavras do fundador:
Lembremos então que São Lourenço Mártir no diálogo com o Papa Disto com seu Diácono:
“Aonde ides, pai, sem vosso filho? Aonde ides, Santo Pontífice, sem vosso Diácono? Não estais acostumado a oferecer o Sacrifício sem ministro. Em que vos desagradei? Experimentai se sou digno da escolha que fizestes de mim, para me confiar a dispensa do Sangue de Nosso Senhor.” Sisto respondeu-lhe: “Não sou eu que te deixo, meu filho, mas um combate maior lhe está reservado. Poupam-nos, a nós velhos, mas tu me seguirás dentro de três dias.”
Esse é o mesmo combate que enfrentamos da guarda do tesouro da Santa tradição, um tesouro a ser guardado por cada fiel católico, conservando corretamente ao estado de vida voluntariamente escolhido. Devemos guarda-lo da mesma forma como são Lourenço Mártir, ao ponto de darmos nossa vida pela Fé. Como seu superior que mesmo a caminho do termo, no último momento, pode ainda dar as derradeiras instruções a seu súdito, pois aquele sacrifício era próprio do seu estado, sabendo que o seu súdito brevemente o seguiria até o Céu.
Nossa senhora de La Salette , que Nossas vidas seja o consolo de vossas lágrimas.
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